Um jogador de futebol pode responder por maus tratos aos animais por um ato grosseiro ocorrido dentro de campo. O autor foi o panamenho Luis Moreno, do Deportivo Pereira, no jogo de domingo contra o Junior de Barranquilla, pelo Campeonato Colombiano. O Junior é aquele mesmo que venceu o Grêmio pela Libertadores na última semana.
Aos 27 minutos do segundo tempo, uma bola afastada na zaga do Deportivo Pereira bateu no animal, que é mascote do Junior. Como manda a regra, o árbitro parou o jogo e deu bola ao chão. No entanto, o zagueiro Moreno se candidatou para tirar o animal do campo antes. O problema foi como ele fez isso. Ele deu um chute para afastar o animal machucado pela lateral. O ato contou com a revolta dos jogadores do Junior, mas o árbitro nada pôde fazer.
De acordo com o Diário Olé, a coruja morreu na madrugada desta terça-feira devido a acúmulo de ácido láctico provocado pelo estresse dos golpes sofridos pela bola e pelo jogador.
Segundo Zé do Apito, colunista de arbitragem do Yahoo!, o árbitro foi correto, pois a regra fala em expulsão apenas em agressão a pessoas. "O máximo que ele poderia fazer era dar um cartão amarelo por atitude inconveniente", disse o colunista. No fim, Moreno teve sua punição no campo: o Junior venceu por 2 a 1.