Júri decidirá se solta acusada de assassinar colega em jogo sexual

Norte-americana Amanda Knox foi condenada a 26 anos de prisão.

A estudante americana Amanda Knox chega ao tribunal em Perugia, na Itália, na quinta-feira (29) | AP
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A jovem norte-americana Amanda Knox, condenada na Itália a 26 anos de prisão pela morte de sua colega de casa britânica, Meredith Kercher, deve conhecer na segunda-feira (3) o veredito da apelação de sua sentença, interposta por ela há 11 meses. Além de Amanda, seu ex-namorado, Raffaele Sollecito, condenado a 25 anos de prisão pelo mesmo crime, também apelou da decisão.

A morte da estudante britânica aconteceu em novembro de 2007, aparentemente em meio a uma noitada embalada por sexo e drogas, no apartamento que as duas dividiam em Perugia, na Itália.

Meredith teve a garganta cortada por uma faca de cozinha que depois foi encontrada com Raffaelle, então namorado da norte-americana.

Além do casal, um terceiro suspeito, o cidadão da Costa do Marfim Rudy Hermann Guede, também foi preso. Ele pediu para ser julgado em um processo rápido e, depois de condenado a 30 anos de prisão, teve a pena reduzida pela metade após um recurso.

A defesa de Amanda, que tinha 20 anos na época do crime, lançou suspeitas sobre a análise de DNA que ligou a garota ao crime.

O júri, composto por dois juízes e seis jurados, pode diminuir ou suspender a sentença, e também aumentá-la, inclusive para prisão perpétua. Após o veredito, os dois presos ainda podem entrar com recurso na suprema corte italiana.

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