Nesta quinta-feira (1º), a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, publicou um artigo no Wall Street Journal afirmando que está escondida e que teme pela sua vida. Ela pediu apoio internacional contra os resultados das recentes eleições na Venezuela.
DERROTADO
Machado alega que o presidente Nicolás Maduro, oficialmente declarado vencedor, foi derrotado pelo opositor Edmundo González, com uma diferença de 67% a 30%. Ela reafirmou ter provas concretas, incluindo recibos de mais de 80% das seções eleitorais, que confirmam sua alegação de fraude eleitoral.
Machado expressou preocupações sobre sua segurança e liberdade. "A maior parte da nossa equipe está escondida e, depois que sete missões diplomáticas foram expulsas da Venezuela, meus assessores na embaixada argentina estão sendo protegidos pelo governo do Brasil. Posso ser capturada enquanto escrevo estas palavras.", declarou.
VITÓRIA NAS PRIMÁRIAS
O artigo também destaca o histórico político de Machado, mencionando sua vitória nas primárias da oposição com mais de 90% dos votos, e como sua candidatura foi barrada devido a alegações de irregularidades financeiras. Machado ainda denuncia a prisão de membros de sua campanha e a falta de transparência no processo eleitoral.
EVIDÊNCIAS
No artigo, Machado detalha como obteve e verificou as provas da vitória de González, destacando que as evidências foram disponibilizadas globalmente e fornecidas a chefes de estado. Ela critica a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela de não publicar os resultados detalhados por colégio eleitoral e mesa de votação, alegando que o site do CNE foi fechado rapidamente após as eleições, supostamente devido a um ataque cibernético.
RESPOSTA INTERNACIONAL
Machado reforça a necessidade de uma resposta internacional robusta, afirmando que o apoio global é crucial para combater a suposta fraude e garantir a legitimidade do processo eleitoral na Venezuela. Ela conclui seu apelo pedindo uma avaliação séria da comunidade internacional: “Agora cabe à comunidade internacional decidir se tolera ou não um governo demonstravelmente ilegítimo”.
Com informações da CNN