O dinamarquês Irfan, de 22 anos, bateu um martelo mais de 10 vezes contra o crânio de sua esposa, Ridda Zanab, de 21, e a violência fez com que fragmentos de ossos fossem forçados no seu cérebro, matando-a em poucos minutos.
O marido possessivo cometeu o ataque brutal ao encontrar uma mensagem de texto que a esposa havia enviado para outro homem.
Um júri ouviu que o ataque envolveu pelo menos 10 golpes contra sua esposa que dormia sob um edredom. A vítima tinha dado à luz a filha do casal dois meses antes de sua morte.
Após o falecimento em sua casa de Bradford, West Yorkshire, em 3 de novembro do ano passado, Irfan mudou sua roupa manchada de sangue e levou seu bebê em um táxi para onde a mãe e a irmã viviam nas proximidades.
O Ministério Público comentou na segunda-feira que Irfan falou uma série de mentiras para a família de sua esposa, dizendo que ela tinha o expulsado de sua casa.
Irfan disse que precisava deixar o bebê com eles, porque tinha que ir para o trabalho, mas em vez disso viajou para o Aeroporto de Manchester, onde tentou sem sucesso ser deportado de volta para o Paquistão, já que seu visto de estudante estava expirado.
O júri ouviu que Irfan fez o seu caminho para Londres, onde ele finalmente obteve um passaporte falso que foi usado para fugir.
No entanto ele disse a um amigo que tinha matado sua esposa antes de sair do país, e quando a polícia arrombou a porta de sua casa, na tarde de 04 de novembro, encontrarou o corpo.
A polícia obteve um mandado de prisão para Irfan e em fevereiro o réu alertou as autoridades para o fato de que ele estava voltando para Heathrow, onde foi detido e acusado do assassinato de sua esposa.
O tribunal ouviu que ela teve uma série de namorados antes de conhecer Irfan, e que ele só tinha estado no país por seis a sete meses.
O homem disse ao júri que ao final de outubro sua esposa Zanab tinha chegado à conclusão de que ela não estava sendo uma esposa leal, e nos dias que antecederam a sua morte, desenvolveu um relacionamento com outro homem.
O julgamento continua.