Os Estados Unidos têm dois candidatos em potencial para uma vacina contra o vírus Zika e podem iniciar testes clínicos com humanos até o final de 2016, mas ainda levará anos para que o medicamento esteja disponível em larga escala, afirmaram autoridades norte-americana.
O doutor Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, disse que a vacina jamais foi desenvolvida porque não foi possível uma parceria com uma farmacêutica, mas não vê a questão como um obstáculo no caso do Zika.
O vírus Zika, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foi ligado a má formações graves em milhares de bebês brasileiros.
Não existe vacina ou tratamento para o Zika, que é próximo da dengue e da febre chikungunya e causa febre moderada, erupção cutânea e vermelhidão nos olhos. Estimadas 80% das pessoas infectadas não exibem sintomas, o que torna difícil para as grávidas saberem se foram contaminadas.
Em Genebra, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que o Zika está se disseminando "explosivamente" e que pode atingir até quatro milhões de pessoas nas Américas.