Na sexta-feira (1º), a campanha para as eleições presidenciais no México teve início, marcando a maior eleição da história do país com mais de 20 mil cargos em disputa. Os eleitores, que totalizam cerca de 130 milhões de pessoas, irão escolher presidente, 628 deputados e diversos políticos para cargos regionais. A votação está marcada para o dia 2 de junho, e o vencedor terá um mandato de seis anos sem direito à reeleição. Pela primeira vez, o México tem a possibilidade de eleger uma mulher, com duas candidatas liderando as pesquisas.
A principal candidata é Claudia Sheinbaum, ex-prefeita da Cidade do México, que lidera as pesquisas com aproximadamente 59% das intenções de voto. Em segundo lugar está a senadora Xóchitl Gálvez, opositora do atual presidente, com cerca de 36% das intenções. Em terceiro lugar está Jorge Álvarez Máynez, com menos visibilidade.
A eleição destaca a possibilidade de um marco significativo para o México ao eleger uma presidente mulher, especialmente considerando os desafios relacionados à violência de gênero e disparidades entre os sexos. A crise de segurança, o desempenho do governo de López Obrador e outros temas como inflação e insatisfação também serão importantes na disputa.
O país enfrenta desafios históricos relacionados à segurança durante os processos eleitorais, e a campanha já começou com propostas firmes, como a de Gálvez, que prometeu encerrar a abordagem de "abraços, não balas" na segurança pública. Enquanto isso, Sheinbaum destaca a continuidade das políticas do atual presidente e propõe uma colaboração mais estreita com os Estados Unidos para enfrentar desafios comuns relacionados aos cartéis.
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