Segundo o comando da al-Qaeda, Atiyah Abd al-Rahman foi morto no Paquistão, mais um golpe para o grupo terrorista que os EUA acreditam estar à beira da derrota. A informação foi confirmada por funcionário do governo Obama neste sábado (27).
O cidadão líbio, que foi líder operacional, subiu para o segundo principal posto da al-Qaeda logo depois da morte de Osama bin Laden, líder da al-Qaeda, em maio. Leon Panett, secretário de defesa dos EUA, disse no mês passado que a derrota da al-Qaeda estava próxima, se os Estados Unidos conseguissem uma sequência de ataques bem sucedidos para enfraquecer o grupo.
"Agora é o momento, seguindo o que aconteceu com Bin Laden, para colocar pressão sobre eles", Panetta disse. "Porque eu acredito que se continuarmos com este esforço podemos realmente dar fim ao al-Qaeda como uma grande ameaça."
Al-Rahman foi morto em 22 de agosto na região paquistanesa tribal do Waziristão, segundo disse o oficial, que quis permanecer no anonimato. O funcionário não disse como al-Rahman foi morto. Os ataques foram feitos por aeronaves não-tripuladas, em área de difícil acesso ao longo da fronteira entre Paquistão e Afeganistão.
Al-Rahman, que tem por volta de 40 anos, foi um confidente próximo de Bin Laden e uma vez serviu como emissário de Bin Laden para o Irã. Al-Rahman foi autorizado a circular livremente dentro e fora do Irã como parte desse arranjo e vem operando fora do Waziristão por algum tempo, segundo informações oficiais.
Nascido na Líbia, ele se juntou a Bin Laden aquando ainda era adolescente no Afeganistão para lutar contra a União Soviética.