Mulher acusada de ter feito sexo com esqueleto deixa a cadeia na Suécia

Em julgamento, Tribunal de Gotemburgo decidiu por sua libertação.

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O tribunal de Gotemburgo (Suécia) decidiu nesta sexta-feira (30) que uma sueca de 37 anos que estava presa acusada de comprar e vender partes de esqueletos humanos e de usá-los para jogos sexuais deve ser solta, segundo o jornal "Göteborgs-Posten".

De acordo com a imprensa sueca, a mulher ainda não foi absolvida da acusação de perturbar a paz dos mortos, um delito punido com até dois anos de prisão na legislação sueca. A sentença será anunciada no dia 17 de dezembro.

No entanto o juiz acatou o pedido da advogada Annika Estanislau, que queria a libertação de sua cliente. Ao deixar o tribunal, a mulher sorriu e acenou para o público.

Quando foi presa há dois meses, a polícia encontrou em seu apartamento em Gotemburgo vários crânios e outros restos de esqueletos humanos. As provas incluíam também fotos da mulher com os restos, algumas em sua cama.

Além disso, descobriram uma fala em um fórum na Internet onde a mulher anunciava que abriria um site com fotos pornográficas "com belos homens e mulheres mortos".

No computador da acusada foi encontrada também uma longa confissão com o título "Minha necrofilia", na qual afirma ser necrófila desde a infância e que esses sentimentos adquiriram caráter sexual na puberdade.

Na abertura do julgamento, na terça-feira, a mulher negou todas as acusações e ressaltou que seu interesse pelos esqueletos tinha motivos históricos e que não os tratou de forma humilhante.

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