‘Não ficarão sem consequências’, diz Rússia sobre ataque dos EUA

Mídia estatal síria criticou os ataques aéreos liderados pelos EUA.

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O Exército sírio afirmou neste sábado (14) que o bombardeio lançado pelos Estados Unidos, França e Reino Unido em represália a um suposto ataque químico ocorrido há uma semana na cidade de Duma, na Síria, feriu três civis na província de Homs.

"Alguns mísseis, que estavam indo para uma posição militar perto de Homs, foram desviados de sua trajetória e a explosão de um deles feriu três civis", disse o porta-voz do Comando Geral do Exército sírio, Ali Maihub, em discurso televisionado.

Ofensiva aliada

Washington e seus aliados perpetraram três ataques contra a Síria: o primeiro contra um centro de pesquisa científica localizado perto de Damasco; no segundo ficou destruído um deposito de armas químicas ao oeste de Homs e, no terceiro, outro armazém com armas químicas e um importante centro de comando perto do segundo alvo, ao oeste de Homs.

EUA, França e Reino Unido lançaram ataques na noite desta sexta em resposta ao suposto uso de armas químicas pelo regime de Bashar al-Assad em um ataque em Duma no dia 7 de abril. O regime sírio nega o uso de armas químicas, que são proibidas por convenções da ONU. A Rússia, aliada da Síria na guerra, diz ter provas de que as imagens do suposto ataque químico em Duma são uma encenação.

A TV síria divulgou na noite de sexta-feira (13) que os sistemas de defesa sírio contra-atacaram a ofensiva de EUA, França e Reino Unido. Segundo a emissora estatal, 13 mísseis lançados pela coalizão foram derrubados pela defesa aérea em Al Kiswah, nos subúrbios da capital síria.

As forças aéreas e marinhas dos três países lançaram os primeiros ataques por volta das 21h de Washington (22h, no horário de Brasília), durante o pronunciamento do presidente americano Donald Trump na Casa Branca. Os sistemas de Defesa da Síria reagiram atingindo 13 mísseis em Al Kiswah, nos subúrbios de Damasco.

A mídia estatal síria criticou os ataques aéreos liderados pelos EUA e chamou a ofensiva de uma violação da lei internacional e disse que o ataque tinha como alvo os depósitos do exército na área de Homs.

"A agressão tripla é uma violação flagrante do direito internacional", informou a agência de notícias estatal.

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