'Não posso perdoá-la',diz refugiado sírio agredido por cinegrafista

A mulher chutou e deu rasteiras em refugiados

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"Eu não posso perdoá-la". É dessa forma que o refugiado sírio Osama Abdel-Muhsen Alghadab se refere à cinegrafista húngara Petra László. A mulher chutou e deu rasteiras em refugiados que fugiam de um controle policial na Hungria, perto da fronteira com a Sérvia.

Alghadab levava Zaid, seu filho de sete anos, nos braços, quando foi derrubado por László. Ela divulgou uma carta à imprensa da Hungria, justificando as agressões devido a um ataque de pânico.

"Foi caótico. As pessoas começaram a empurrar. Eu não vi de onde veio [a rasteira], eu não sabia se era uma cinegrafista ou um policia. Eu só percebi quando cai no chão", contou ele ao jornal inglês Metro.

Após 12 dias, parte chegou em Munique, na Alemanha, onde busca começar novamente a vida. "Nós tínhamos uma vida normal até a guerra atingir nosso lugar", contou Alghadab. Pai de quatro filhos, ele fugiu da cidade de Deir ez-Zor - onde trabalhava como técnico de futebol - para a Turquia no final de 2012. Agora, seu desejo é levar o resto da família, legalmente, para a Europa.

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