Navio volta afundar por mau tempo e bombeiros suspendem buscas; são 6 mortos

Bombeiros encontraram o corpo de um homem no navio Costa Concordia durante a madrugada desta segunda

Navio com 4 mil passageiros naufragou na Italia | Divulgação
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O Corpo de Bombeiros italiano afirmou nesta segunda-feira que as operações de buscas pelas pessoas que seguem desaparecidas após o naufrágio do cruzeiro Costa Concordia foram interrompidas porque o navio ainda está afundando. De acordo com o jornal italiano La Repubblica, o navio moveu-se por causa o mau tempo.

Bombeiros encontraram o corpo de um homem no navio Costa Concordia durante a madrugada desta segunda-feira (16). Com a localização, sobe para seis o número de mortos, e ao menos 14 pessoas permanecem desaparecidas.

Os bombeiros realizavam nesta segunda-feira as buscas por 16 pessoas que ainda não tinham sido encontradas após o navio naufragar na noite de sexta-feira nas proximidades da ilha de Giglio, na costa da Itália. No entanto, o navio aparentemente se deslocou e voltou a afundar, o que levou as autoridades a prontamente evacuar os mergulhadores que trabalhavam no resgate.

Naufrágio do Costa Concordia

O cruzeiro Costa Concordia naufragou na última sexta-feira, dia 13 de janeiro, após colidir em uma rocha nas proximidades da ilha de Giglio, na costa italiana da Toscana. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo. Até a manhã de segunda-feira, dia 16, seis mortes haviam sido confirmadas. Outras 16 pessoas seguiam desaparecidas: dez turistas e seis tripulantes. O Itamaraty informou que 57 brasileiros estavam a bordo do navio, mas não há indícios de que eles estejam entre as pessoas que ainda não foram encontradas.

Segundo as primeiras informações sobre as causas do acidente, o navio, que tem 290 metros de comprimento e 114,5 mil toneladas, margeava a ilha de Giglio quando bateu em uma rocha e começou a adernar. Houve pânico entre os passageiros, que reclamaram de despreparo da tripulação e luta por coletes salva-vidas. O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi acusado de ter abandonado o navio. Ele nega, mas a empresa responsável pela embarcação se posicionou confirmando a negligência do capitão.

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