O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza marca o início de uma segunda fase da confrontação com o grupo extremista Hamas, prevendo que ela seria prolongada e desafiadora.
Em uma entrevista coletiva, ele assegurou que seriam empreendidos todos os esforços para resgatar os mais de 200 reféns retidos pelo grupo e que a possibilidade de uma troca por prisioneiros palestinos havia sido discutida no gabinete de guerra.
"Aqueles que nos acusam de crime de guerras são hipócritas", disse Netanyahu. O ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant, também disse que o país está intensificando os ataques e que, quanto maior a pressão sobre o Hamas, maior a chance de libertação dos reféns.
As tropas israelenses permanecem na Faixa de Gaza , na mais extensa operação terrestre já realizada desde o início da guerra, em 07 de outubro.
A ofensiva acontece em meio a pressões internacionais por uma pausa nos ataques. Na sexta-feira (27), a ONU aprovou uma resolução simbólica para uma trégua humanitária. A resolução pede ajuda e acesso à Faixa de Gaza para proteção aos civis.
As Forças de Defesa de Israel anunciaram ter bombardeado 150 alvos subterrâneos do Hamas durante a madrugada deste sábado. Os ataques aos alvos subterrâneos do Hamas destruíram túneis, espaços de combate subterrâneos e outras infraestruturas do grupo no norte da Faixa de Gaza.