A Nova Zelândia respeitou dois minutos de silêncio nesta terça-feira (1º) em memória das vítimas do terremoto de Christchurch, que deixou ao menos 154 mortos.
Às 12h51 do horário local (20h51 de segunda-feira, 28, em Brasília), o país lembrou os mortos e desabrigados na cidade, onde o ato solene foi presidido pelo primeiro-ministro neozelandês, John Key.
Bandeiras foram hasteadas a meio mastro em todo o país e a população lotou as igrejas ao completar uma semana do momento exato em que a terra tremeu pelo terremoto de 6,3 graus de magnitude.
As autoridades estimam que o número de mortos ainda vai subir muito. ?Acreditamos que o balanço chegará a 240?, disse o chefe da polícia no condado de Canterbury, Dave Cliff.
As equipes de socorro, que estão há sete dias removendo escombros em busca de corpos, descartam encontrar sobreviventes. ?É muito improvável que achemos alguém com vida dentro das estruturas colapsadas?, afirmou o bombeiro Jim Stuart-Black, no comando das operações que contam com 700 bombeiros de todo o mundo.
As tarefas estão ainda mais difíceis por conta das constantes réplicas, sobretudo por uma de 4,3 graus registrada na manhã desta terça, que novamente abriu fendas na calçada e levou centenas de cidadãos a abandonar suas casas pelo temor de outro terremoto.
Key, por sua vez, se comprometeu a criar uma comissão de investigação para esclarecer a razão de edifícios desabarem como castelos de cartas em uma área propensa à atividade sísmica como Christchurch, que há seis meses sofreu um tremor de 7 graus de magnitude. ?Temos que dar respostas ao povo e aprender lições com esta experiência?, afirmou o líder neozelandês.