O número de mortos durante os protestos populares contra o governo do Egito pode chegar a 300, disse nesta terça-feira (1º) a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navu Pillay. Ela citou dados reunidos por organizações não-governamentais.
Pillay pediu "calma" durante o protesto, que, segundo ela, chegou a um "momento chave" nesta terça. Ela apelou para que as autoridades assegurem que a polícia e o Exército protejam os civis e não usem força excessiva.
"As vítimas aumentam diariamente, com relatos não confirmados de que até 300 pessoas morreram, mais de 3.000 ficaram feridas, e centenas estão presos", disse.
Pillay destacou que o movimento popular no Egito acontece de "maneira corajosa e pacífica". Ela exortou as autoridades egípcias a "escutar as demandas do povo egípcio a favor das reformas fundamentais para melhorar os direitos humanos e a democracia."