O número de mortos em um ataque a um shopping de luxo no Quêniax subiu para 59, e as forças de segurança estão fazendo tudo o que podem para garantir que os reféns sejam libertados com segurança, disse o ministro do Interior do país neste domingo (22), um dia após ao tiroteio em Nairóbi.
Segundo Joseph Ole Lenku, cerca de 175 pessoas estão feridas. Ele também disse a jornalistas que o governo acreditava que havia entre 10 a 15 "atiradores" no local, dizendo que autoridades estão investigando cada uma das identidades, mas não quis dar mais detalhes, informou a agência de notícias Reuters.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, entre os mortos havia quenianos e estrangeiros, incluindo franceses, canadenses e chineses.
O grupo radical islâmico somali Al-Shabab assumiu a autoria dos ataques, segundo a agência Associated Press.
O Centro de Operações de Emergência do Quênia (NDOCK, na sigla em inglês) informou neste domingo, através de sua conta no Twitter, que "um número indeterminado de reféns" continua no interior do prédio, sitiado pelas Forças de Segurança do Quênia desde o início do ataque.
O ministro do Interior também ressaltou que boa parte dos reféns já foi resgatada no início deste domingo."Quero confirmar que retiramos mais de mil pessoas da região", acrescentou Lenku em entrevista à imprensa nas imediações do prédio sitiado.
Dois soldados quenianos feridos foram retirados neste domingo do centro comercial Westgate. Segundo a Agência Efe comprovou, os dois militares estavam conscientes e ambos foram vendados antes de ser levados para um hospital da capital queniana.
Área isolada
Veículos militares foram encaminhados neste domingo junto ao shopping de Nairóbi atacado no sábado (21).
O ataque começou por volta das 13h (7h de Brasília) de sábado, quando uma dezena de pessoas entrou no centro comercial, jogou uma granada no interior e começou a atirar contra os vários compradores que estavam no local.
O Exército local rodeou Westgate e afastou a imprensa das imediações do prédio.