O presidente dos EUA, Barack Obama, e seu adversário republicano, Mitt Romney, trocaram farpas nesta quarta-feira (8)a respeito de benefícios sociais e direitos femininos, em meio à disputa por Estados que podem ser decisivos na eleição presidencial de 6 de novembro.
Falando a seguidores no Estado de Iowa, Romney acusou o presidente democrata de abrandar os requisitos para trabalho em uma lei de 1996 sobre a concessão de benefícios sociais, e alertou que um segundo mandato de Obama levará o país a "níveis cronicamente altos de desemprego, até onde a vista alcança".
"É duro ser de classe média na América hoje", disse Romney num colégio de Des Moines. Depois, ele visitou um milharal para demonstrar apoio aos agricultores que enfrentam uma seca no Meio-Oeste norte-americano.
Já Obama foi ao Colorado, outro Estado estratégico, de olho no eleitorado feminino - que também poderá ser decisivo, numa disputa que deve ser definida em Estados como Iowa, Colorado, Ohio, Flórida e Virgínia.
"Ele focará seus comentários no seu compromisso de garantir que as mulheres tenham acesso a atendimento médico acessível, a fazer escolhas sobre as decisões para a sua saúde", disse o porta-voz de Obama, Jen Psaki, a bordo do avião presidencial Air Force One.
Uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta quarta-feira mostrou que a vantagem de Obama sobre Romney entre eleitores registrados em nível nacional oscilou de 6 para 7 pontos percentuais em um mês. Obama tem agora 49%, contra 42% do ex-governador de Massachusetts.
Separadamente, pesquisa ABC News/Washington Post mostrou uma taxa de rejeição de 49% cento para Romney, e 43% para Obama.
E as últimas sondagens da Universidade Quinnipiac, CBS e The New York Times mostram Obama à frente de Romney na Virgínia e em Wisconsin, mas atrás no Colorado.
Psaki disse que a campanha de Obama está montando a agenda dele de modo a visitar os Estados mais estratégicos. "Vamos para o Colorado hoje porque sabemos que a disputa vai ser apertada, porque sabemos que as mulheres e famílias do Colorado se importam profundamente em ter acesso a atendimento de saúde acessível, e por isso o presidente está indo lá falar sobre isso."