Pelo menos 120 já morreram na Síria nesta quinta-feira, diz ONG

Pelo menos 66 civis morreram em combates entre rebeldes e tropas oficiais

Combatente do Exército Sírio Livre atira em forças do governo em Idlib em foto de 15 de junho | Reuters
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Cento e vinte pessoas, em sua maioria civis, foram mortas na repressão e nos combates na Síria até a noite desta quinta-feira (21, horário local), um dos dias mais sangrentos desde a instauração, em 12 de abril, de um cessar-fogo, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A violência vitimou ao menos 66 civis, 43 soldados, cinco combatentes rebeldes e cinco outras pessoas ainda não identificadas, de acordo com esta organização baseada na Grã-Bretanha e que se apoia em testemunhos de militantes no terreno.

Os piores registros foram em Homs (18 civis e um rebelde) e em Deraa (20 civis, incluindo duas crianças), onde a maioria das vítimas foi morta em bombardeios pesados iniciados pela manhã.

Mais 17 civis foram mortos na cidade rebelde de Douma, perto de Damasco, três na província de Aleppo (norte), cinco na de Deir Ezzor (leste), um em Hama (centro) e uma mulher e uma menina na região de Idleb (noroeste).

Desde o início da revolta contra o regime, em meados de março de 2011, a repressão e os combates entre o exército e os rebeldes mataram mais de 15 mil pessoas na Síria, a maioria civis, segundo um recente relatório do OSDH.

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