
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, emitiu um memorando que proíbe pessoas transgênero de se alistarem nas forças armadas e suspende o tratamento de transição de gênero para aqueles que já fazem parte das forças armadas.
O documento, datado de 7 de fevereiro, foi tornado público nesta segunda-feira (10) como parte de um processo judicial contra um decreto do presidente Donald Trump que visava excluir pessoas trans do exército. O memorando afirma: "Com efeito imediato, estão suspensos todos os novos alistamentos de indivíduos com histórico de disforia de gênero."
Além disso, o texto acrescenta que "todos os procedimentos médicos não programados, programados ou planejados relacionados à afirmação ou facilitação de uma transição de gênero para membros do serviço foram pausados."
O memorando não detalha as medidas que serão adotadas para o pessoal transgênero que já está no serviço militar.
As forças armadas dos Estados Unidos haviam levantado a proibição de incorporar pessoas transgênero em 2016, durante o governo do presidente democrata Barack Obama.
Estima-se que o número de pessoas transgênero nas forças armadas americanas seja relativamente baixo, com cerca de 15 mil integrantes entre os dois milhões de membros das forças armadas.