Prefeito boliviano é preso por permitir festa que propagou vírus

Tiburcio foi denunciado pelo Ministério Público por permitir uma festa religiosa de cinco dias (de 12 a 16 de março), na qual participaram cerca de 600 convidados de outras partes do país.

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O prefeito de uma cidade na Bolívia foi preso nesta terça-feira (7) por permitir uma festa religiosa no mês passado que se tornou o foco de contágio da Covid-19, com seis infectados e um morto.

O chefe da polícia de investigações de La Paz, Iván Rojas, informou que o prefeito Tiburcio Choque, da cidade de Patacamaya (sul de La Paz), foi acusado "pelos crimes de ataque à saúde pública, perigo de destruição e quebra de deveres ".

Tiburcio foi denunciado pelo Ministério Público por permitir uma festa religiosa de cinco dias (de 12 a 16 de março), na qual participaram cerca de 600 convidados de outras partes do país.

Na época da festividade, o governo boliviano havia determinado a suspensão de eventos públicos que reunissem mais de cem pessoas.

Patacamaya, com cerca de 23.000 habitantes, foi completamente isolada nesta terça-feira para evitar a disseminação do vírus.

Após o festival, uma pessoa morreu (o fotógrafo do evento) e outras seis foram infectadas pelo novo coronavírus, incluindo quatro paramédicos, que foram os primeiros a ter contato com os doentes.

A Bolívia registra 194 casos da Covid-19, entre os quais 14 mortos, e está há mais de duas semanas em quarentena, sem acesso terrestre ou aéreo.

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