Presos matam colega para comer fígado e recebem prisão perpétua

Vítima, de 23 anos, teve abdômen aberto, mas fígado não foi devorado

Michael Parr (esq) e Nathan Mann que receberam nova pena de prisão perpétua | Reprodução / Daily Mail
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Dois prisioneiros que mataram e estriparam outro encarcerado para comer o fígado dele foram condenados nesta quinta-feira (12) a uma segunda pena de prisão perpétua, segundo o diário britânico Daily Mail.

Michael Parr e Nathan Mann foram informados por um juiz de Newcastle, no Reino Unido, que passaram o resto da vida atrás das grades após o assassinato brutal de Mithell Harrison, de 23 anos, que cumpria pena por tempo indefinido pelo estupro de uma adolescente de 13 anos.

No julgamento, o juiz disse que o crime tinha características ?peculiares de brutalidade? e, portanto, não via circunstância para que os dois sejam liberados um dia sem por em risco outras pessoas.

De acordo com a investigação, em outubro de 2011 os dois atraíram Harrison para a cela de Mann, onde furaram o olho do outro preso com uma caneta antes de cortar o pescoço dele com uma arma feita com talheres de plástico e lâminas de barbear.

Enquanto Mann desferia o ataque, segundo os investigadores, Parr segurava a parte de baixo do corpo da vítima. O abdômen de Harrison foi aberto expondo seu intestino delgado, mas os dois criminosos não levaram adiante o plano de devorar o fígado da vítima.

?Oficiais encontraram o fígado sobre a cama quando foram examinar a cela?, contou o procurador Robert QC.

Os dois homens já cumpriam prisão perpétua no presídio de Frankland. Mann cumpria um mínimo de 24 anos pelo assassinato de duas mulheres com idades de 72 e 56 anos num enfermaria em Leicester, em 2010.

Parr havia sido sentenciado em 2003 por tentativa de homicídio de uma paciente num hospital psiquiátrico.

Em depoimento a policiais após o ataque, os dois disseram que tinham a mesma ideia de assassinato, enquanto Parr se disse ?empolgado? de ter encontrado em Mann alguém com quem dividia interesses comuns.

Parr foi condenado a uma pena mínima de 32 anos, além da que já cumpria. Mann deve cumprir um mínimo de 16 anos além da pena atual.

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