Primeiro-Ministro do Haiti pede ajuda; número de mortos não para de subir

Primeiro-Ministro decretou situação de emergência, novo tremor foi registrado no domingo (15)

Número de mortos no terremoto do Haiti sobe para mais de 1.200 | Número de mortos no terremoto do Haiti sobe para mais de 1.200
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Não para de subir o número de mortos após o terremoto de sábado que atingiu o Haiti, que chegou a 1.297, segundo autoridades. O número de feridos já chega a 2.800. Este já é o segundo maior terremoto que devastou o país.

Milhares de pessoas estão desabrigadas. O chefe da agência de proteção civil, Jerry Chandler, a situação é mais grave no sul do país, onde mais de 500 pessoas morreram. O terremoto destruiu 2.868 edificações e danificou 5.410, disseram ainda as autoridades. 

Pessoas caminham entre escombros de casas destruídas pelo terremoto em Les Cayes, no Haiti — Foto: Jose Flecher/cortesia via Reuters

No domingo (15), um novo terremoto de magnitude 5,9 foi notificado pelo o Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC, na sigla em inglês). O tremor aconteceu a uma profundidade de 8 km (4,97 milhas), disse a EMSC.

As estradas e ruas de Porto Príncipe estão cheias de entulhos e máquinas trabalham na limpeza. As cidades de Cayes e Jérémie, no sudoeste da ilha, foram as mais atingidas.

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, decretou estado de emergência por 30 dias e pediu ajuda. Henry lamentou as mortes e disse, em nota, que já mobilizou recursos do governo para dar apoio às vítimas.

Número de mortos em terremoto no Haiti passou de 700 — Foto: Joseph Odelyn/AP

"Meus sentimentos aos parentes das vítimas deste sismo que gerou tantas perdas de vidas humanas e materiais em vários departamentos [equivalente a estados] do país", escreveu Henry. "Faço um apelo ao espírito de solidariedade e compromisso de todos os haitianos, a fim de nos unirmos para enfrentar esta situação dramática que vivemos", seguiu o mandatário. "A união faz a força."

Morte de presidente 

O terremoto atinge o Haiti em um momento de forte crise política, que é anterior até mesmo ao assassinato do presidente Jovenel Moïse, em julho deste ano.

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