O famoso e dedicado psicólogo americano Peter Linnerooth, conhecido por seu trabalho junto às tropas americans no tratamento da depressão e risco de suicídio em períodos pós-guerra, terminou por escrever uma trágica história pessoal ao encarnar aquilo que combatia e padecer daquilo contra o que lutava. O médico, que passou quase meia década no Exército e viveu o pico da insurgência do Iraque após a invasão de 2003, sacou a própria vida depois de não sobreviver à memória das suas experiências e também pela tristeza de não suceder em reduzir as taxas de suicídio entre oficias. As informações são de reportagem da revista Time.
"Parecia que não havia pessoa alguma que pudesse ajudar um herói do Exército que passou sua carreira ajudando os outros", conta Melanie Walsh, sua viúva. "Os recursos não estavam onde deveriam estar. (...) A taxa de morte por suicídio é mais alta agora que durante os combates, e ele estava muito frustrado por isso. (...) Ele começou a se tratar (depois de voltar) e estava se tornando a pessoa que eu sei que Pete era. (...) Mas isso demorou demais". Linnerooth se suicidou nas primeiras horas do dia 2 de janeiro de 2012.