Quase todos os reféns são libertados em shopping no Quênia, diz ministro

Dois terroristas foram mortos em confronto nesta segunda, e cerco segue

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Mais explosões e tiroteios foram ouvidos nesta segunda-feira (23) dentro do shopping atacado por membros da milícia islâmica Al-Shabab radical em Nairóbi, capital do Quênia, no último sábado, segundo testemunhas.

Quase todos os reféns ainda mantidos no local foram libertados, segundo Joseph Ole Lenku ministro queniano do interior, e dois terroristas do movimento islamita Al-Shabab, que assumiu o ataque, foram mortos em confrontos nesta segunda.

O balanço até agora é de 69 mortos e 63 desaparecidos, segundo a Cruz Vermelha, e de 62 mortos, segundo o governo queniano.

O ministro afirmou que ainda é cedo para dizer que a ação acabou no local, que o cerco ao shopping continua e que ainda é possível que existam reféns.

Segundo ele, o tiroteio de sábado começou no supermercado Nakumat, dentro do shopping.

Todos os terroristas eram homens, apesar de que alguns estavam vestidos como mulheres. Eles eram de "várias nacionalidades".

A fumaça que se ergue do shopping é provocada pelos militantes, que estariam queimando colchões, segundo o ministro.

Al-Shabab

O ataque foi assumido pela milícia radical islâmica somali Al-Shabab, que afirma ter matado "mais de cem" pessoas em represália pela presença de militares do Quênia na missão da ONU na Somália.

O governo queniano, no entanto, disse que a confirmação sobre a responsabilidade pelo ataque ainda está em aberto.

Conselheiros israelenses estão ajudando o Quênia com a estratégia para acabar com o cerco que começou no sábado, disse uma força de segurança de Israel.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, declarou que seu sobrinho e a noiva dele estão entre os mortos.

"Eu mesmo perdi membros da minha família no ataque", afirmou em um discurso dirigido à nação, prometendo punir os responsáveis pelo ataque.

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