O presidente do Equador, Rafael Correa, voltou atrás na ideia de dissolver o Congresso e governar por meio de decreto. Correa planeja ainda revisar uma lei de austeridade, o que resultou em uma sangrenta revolta policial nesta semana, disse um ministro do governo neste sábado (2).
Na quinta-feira (30), Correa disse que poderia dissolver o congresso, o que significaria convocar novas eleições, um movimento visto como uma tática para solidificar seu poder. A ministra de Política, Doris Soliz comentou a decisão.
- Essa medida não é parte do cenário imediato.
Ela esclareceu também que o governo planeja reescrever a lei de austeridade para deixá-la mais clara e não para fazer grandes mudanças. Correa prometeu neste sábado identificar e punir quem foram os policiais que participaram da rebelião contra ele.
A polícia está descontente com medidas para reduzir bônus e congelar promoções. As mudanças foram adotadas pelo governo como parte de um plano nacional de cortes de gastos realizado pelo presidente.