Um grupo islâmico na Somália divulgou um vídeo na sexta-feira de um refém francês detido no país africano desde 2009, pedindo para o presidente francês, François Hollande, para negociar a sua libertação e salvar sua vida.
O vídeo apareceu em um site usado por grupos militantes islâmicos ao redor do mundo. A Reuters não pôde imediatamente verificar sua autenticidade.
Dois conselheiros de segurança franceses foram sequestrados pelo grupo rebelde al Shabaab na Somália, em 2009, mas um, Marc Aubriere, escapou um mês depois.
No vídeo, Denis Allex disse que temia por sua vida, mas que as portas da negociação para a sua libertação estavam abertas se Hollande fosse "sincero e honesto."
"Sr. presidente, eu ainda estou vivo, mas por quanto tempo? Isso depende de você, porque se você não chegar a um acordo para a minha libertação, então temo que esta será a última mensagem que você receberá de mim", disse em francês com uma transcrição de suas palavras em inglês aparecendo no vídeo. Nele, Allex diz que o vídeo foi gravado em julho.
Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores disse que o vídeo ainda estava sendo autenticado e a França estava fazendo todos os esforços para garantir a libertação do refém, sem dar detalhes.
Depois de seu sequestro em 2009, a al Shabaab emitiu um comunicado com exigências, incluindo o fim do apoio francês ao governo somali e a retirada das forças de paz da União Africana.
Na última mensagem, Allex disse que ele e outros reféns franceses sequestrados em várias partes do mundo foram, eram "vítimas de políticas opressivas da França para com os muçulmanos na França e com aqueles fora da França."