Satélite francês flagra possíveis destroços do avião desaparecido

Satélites australiano e chinês também flagraram objetos na área. Voo MH-370 desapareceu no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo.

Satélite francês flagra possíveis destroços de avião sumido no Índico | Reprodução/Internet
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As autoridades malaias informaram neste domingo (23) que receberam novas imagens de um satélite francês que mostram objetos flutuando no sul do Oceano Índico e que poderiam ser destroços do avião da Malaysia Airlines que está desaparecido há duas semanas.

As imagens mostram "objetos potenciais", disse o ministro malaio de Transporte, Hishammuddin Hussein, em comunicado.

No sábado (22), a China também divulgou fotos de satélites do país que mostram objetos, um deles de 22,5 metros por 13 metros, flutuando ao Sul da área onde estão sendo realizadas buscas do avião desaparecido da Malaysia Airlines.

O voo MH-370 desapareceu no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo (a maioria chineses), no trajeto entre Kuala Lumpur, na Malásia, e Pequim, na China.

Também no sul do Oceano Índico, possíveis destroços foram avistados na última quinta-feira por autoridades australianas a partir de outras imagens de satélite.

No entanto os trabalhos de busca realizados na sexta-feira na área, que fica a 2,3 mil quilômetros da costa australiana, não tiveram sucesso, aumentando a tensão entre os familiares dos passageiros desaparecidos.

Neste domingo (23), o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, país que coordena as buscas no oceano Índico, disse haver "esperanças crescentes" de a aeronave ser encontrada.

Abbott afirmou em Papua Nova Guiné que "surgiram eventos significativos" nas últimas 24 horas, em referência ao anúncio de que satélites chineses detectaram objetos, um deles de cerca de 22 metros, a 120 quilômetros a sudoeste do ponto onde foram captados os primeiros sinais.

"Evidentemente antes de dar detalhes precisamos recuperar este material porque ainda é cedo demais para fazer um comentário definitivo", explicou o primeiro-ministro.

Neste domingo mais dois aviões chineses e dois japoneses se unirão à busca na área, de 36 mil quilômetros quadrados, em que já ajudam Nova Zelândia e Estados Unidos.

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