Seguiremos o modelo brasileiro, diz candidato venezuelano

Brasil será um dos primeiros países que visitaremos, diz Henrique Capriles

O candidato Henrique Capriles durante comício no estado venezuelano de Lara, na última quinta (4) | Marco Bello / Reuters
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Primeiro candidato da oposição com chances reais de derrotar o presidente venezuelano, Hugo Chávez, há 13 anos no poder, o advogado Henrique Capriles Radonski, 40, diz seguirá o ?modelo brasileiro? caso seja eleito nas eleições deste domingo.

?Não se trata de limitar uma gestão de governo a um nome, somos seguidores do modelo brasileiro porque conseguiu uma importante transformação no país?, disse , ao ser questionado sobre as citações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha.

No início da disputa, o candidato citou ?o modelo Lula? como inspiração, mas mudou o discurso após o presidente gravar mensagem de apoio a Chávez. Capriles acusa a campanha rival de tentar confundir e de usar programas sociais para manipular os venezuelanos.

O oposicionista diz que o Brasil, que vê como ?um país que entende as relações internacionais como relações entre Estados e não entre governantes?, será um dos primeiros destinos que visitará se eleito.

Após uma campanha frenética, em que percorreu 280 cidades, com visitas a até três destinos num único dia, o candidato chega à reta final confiante nas pesquisas que mostram uma redução na distância entre ele e o rival e na sua estratégia de ?porta a porta? -a mesma utilizada por Chávez quando se elegeu a primeira vez, em 1998.

?Nós representamos uma candidatura de carne e osso, que visitou as cidades e conversou com o povo. Enquanto nós viemos dar soluções, o governo leva uma candidatura de cartazes e mensagens de televisão. Os votos se ganham nas ruas, não atrás de uma tela.?

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