Segundo oposição, exército da Síria amplia bombardeios a Homs

O presidente do Observatório, Rami Abdul Rahman, afirmou que os bombardeios sobre Qarabis e Yuret al Shayah duraram uma hora.

O cessar-fogo entrou em vigor na quinta-feira (12) | Waseem Al Qusoor/Reuters
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

O Exército da Síria intensificou na madrugada deste sábado (14) seus bombardeios contra a cidade de Homs (centro), em uma nova violação do cessar-fogo estipulado com o mediador internacional Kofi Annan, segundo denunciaram vários grupos oposicionistas.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos e os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram em diferentes comunicados que bairros da cidade como Al Jalidiya, Bustan al Diwan, Qarabis e Yuret al Shayah foram alvo de bombardeios, assim como a localidade de Qusair. Não há relatos sobre vítimas.

A queda de alguns projéteis sobre Homs e seus arredores já fora reportada na véspera por estes grupos, que indicaram hoje que os bombardeios são cada vez mais fortes e frequentes, no terceiro dia desde o início da precária trégua.

O presidente do Observatório, Rami Abdul Rahman, afirmou que os bombardeios sobre Qarabis e Yuret al Shayah duraram uma hora, quando caíram cerca de dez projéteis, mas sem deixar vítimas fatais.

Rahman disse que a informação de seus ativistas no local indica que no momento os ataques cessaram e a situação é de relativa calma na maior parte da cidade.

Assim como outras cidades sírias, Homs foi na sexta-feira (13) cenário de manifestações para pedir a queda do regime de Bashar al Assad.

Na jornada denominada "Sexta-feira da revolução de todos os sírios", os protestos se estenderam por todo o país, e as forças do regime abriram fogo contra os manifestantes em muitos pontos, de acordo com ativistas.

O cessar-fogo entrou em vigor na quinta-feira (12) e inscreve-se no plano de paz de Annan, que também estipula a libertação dos detidos arbitrariamente e a garantia à provisão de ajuda humanitária, entre outros pontos.

O Conselho de Segurança da ONU tenta votar neste sábado o envio de monitores desarmados para observar no terreno as condições do cessar-fogo.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES