Sindicato retoma protestos contra demissões em massa na Argentina em meio à crise

Protestos foram retomados após a convocação da Associação dos Trabalhadores para promover a greve pela demissão em massa

Assembleia da Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) fará mobilização contra o governo Milei na sexta-feira (5) | ATE
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📢 A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) intensificou os protestos contra o governo de Javier Milei na Argentina, convocando uma greve setorial em resposta à não renovação dos contratos de cerca de 15 mil servidores públicos desde a chegada do presidente ultraliberal ao poder em dezembro de 2023. 

👥 Funcionários fantasmas no governo: Membros do sindicato e grupos de esquerda demandaram a reversão da medida, exigindo a publicação da lista de "funcionários fantasmas" removidos de seus cargos públicos. "Se o governo não publicar a lista dos supostos funcionários fantasmas, deverá determinar a reintegração e o pagamento imediato da remuneração a todos os demitidos, porque até agora não foi possível provar em nenhum caso a causa invocada de “não prestação de serviços”, disse Rodolfo Aguiar, secretário geral do sindicato, nesta sexta-feira.

⚠️ Argentina em crise: A crise pela demissão em massa de servidores levou à renúncia da agora ex-subsecretária de Trabalho, Mariana Hortai Sueldo, que alegou “motivos pessoais” para solicitar seu afastamento em momentos de fortes embates entre a Casa Rosada e importantes sindicatos locais. A tensão aumenta, com tentativas de ocupação de ministérios, greves de professores e ameaças de paralisação dos caminhoneiros, enquanto o governo busca aprovar reformas no Parlamento.

💼 Milei firme nas decisões: Segundo informações da imprensa local, Milei afirmou que pretende continuar avançando com as demissões no Estado. Em reunião com seus ministros, esta semana, o presidente orientou todo o Gabinete, de acordo com reportagem do jornal El Cronista, a continuar cortando postos de trabalho nos próximos meses. O objetivo é alcançar o déficit zero e promover a recuperação econômica, apesar das crescentes críticas e mobilizações sindicais.

"Aconteça o que acontecer, temos de continuar avançando para alcançar o déficit [fiscal] zero, porque assim as metas de recuperação da economia serão cumpridas e vamos melhorar a situação da Argentina" disse Milei a seus ministros, segundo o jornal argentino.

Com informações de O Globo

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