Cinco homens confessaram à polícia indiana o estupro de uma turista suíça que acampava na sexta-feira em um vilarejo do Estado de Madhya Pradesh, no centro do país.
A mulher de 39 anos estava acampada com seu marido no distrito de Datia, durante uma viagem de bicicleta pela região, quando foi atacada por um grupo de homens.
O grupo atacou o marido com pedaços de pau e o amarrou antes de estuprar a mulher.
Ao menos 20 pessoas foram presas após o ataque.
O caso vem ganhando grande repercussão na mídia indiana. A embaixada da Suíça no país pediu uma investigação rápida sobre o caso.
Também na sexta-feira, uma mulher indiana de 38 anos foi estuprada por um grupo de homens em um ônibus na cidade de Indore.
Três homens suspeitos de participar do ataque foram presos.
Imagem internacional
Os incidentes ocorrem apenas três meses após a morte de uma estudante de medicina de 23 anos após um estupro coletivo em um ônibus em Nova Déli, que provocou indignação no país e protestos em todo o mundo pela proteção das mulheres.
Conscientes do efeito dos casos sobre a imagem internacional da Índia, as autoridades do país estão sob pressão para mostrar uma solução rápida para os casos.
A polícia indiana é regularmente criticada por não investigar com seriedade os casos de estupro, apesar das manifestações sobre a segurança das mulheres nos últimos meses.
As autoridades também são acusadas de usar táticas coercitivas para conseguir confissões dos crimes.
Na segunda-feira, um dos suspeitos pelo estupro de dezembro em Nova Déli foi encontrado morto na prisão. A polícia afirmou que Ram Singh havia se enforcado, mas sua família suspeita que ele foi assassinado.