Pelo menos nove pessoas morreram, incluindo seis policiais, em um atentado suicida com carro-bomba nesta segunda-feira contra um campo das forças governamentais em Mogadíscio.
"Um terrorista detonou um carro-bomba no campo de Darwish, no bairro de Hamar Jabjab, onde estão destacados oficiais da polícia, perto do porto da capital", afirmou Mohamed Ali, alto funcionário do serviço de segurança do governo de transição.
O atentado, que aconteceu em um horário de reunião de militares e policiais, foi seguido por tiros de morteiro na região, o que provocou a impressão de um segundo atentado.
O ministério da Informação do governo de transição divulgou um balanço inicial de sete mortos, incluindo duas crianças de 10 e 11 anos, e 35 feridos, e condenou o ataque.
Muhdin Adan, que testemunhou o ataque, afirmou que a explosão também deixou vítimas entre os passageiros de um micro-ônibus que passava pela área no momento.
Nenhum grupo reivindicou o ataque, mas tudo aponta para o envolvimento dos islamitas shebab, responsáveis por vários atentados nos últimos anos na capital somali.
O atentado foi executado dois dias após combates na capital entre as forças da União Africana na Somália (AMISOM), apoiada por oficiais do governo de transição, e islamistas shebab, que deixaram pelo menos 20 mortos.
Apoiado pela comunidade internacional, o frágil governo de transição controla apenas alguns bairros de Mogadíscio e sobrevive graças à presença da AMISOM, que afirma ter avançado nos últimos meses.