Neste domingo (02), um intenso terremoto de magnitude 5.9 sacudiu o centro do Japão e os tremores foram centrados na Península de Noto, mesma região onde um terremoto devastador em 1º de janeiro matou mais de 230 pessoas.
Segundo a Agência Meteorológica do Japão, não houve aviso de tsunami para a região afetada pelo terremoto deste domingo. No início do ano, o governo japonês ordenou a evacuação de mais de 97 mil pessoas em nove províncias. Alertas de tsunami foram emitidos nas regiões costeiras das prefeituras de Ishikawa, Niigata e Toyama.
A televisão estatal NHK TV chegou a alertar para ondas que poderiam atingir os cinco metros em praticamente todo o litoral ocidental e apelou à população para subir para zonas elevadas ou para o topo dos edifícios. Na ocasião, a Rússia e as Coreias do Sul e do Norte também emitiram sinal de alerta para o fenômeno.
ÚLTIMO TERREMOTO
No mês de abril, o Japão registrou um terremoto de magnitude 6,1 na região de Fukushima. Inicialmente, não foram relatados danos ou vítimas devido ao tremor, cujo epicentro foi a 40 quilômetros de profundidade. O sismo também foi sentido em Tóquio.
O Japão é um dos países com maior atividade sísmica do mundo e tem regulamentos rigorosos para garantir que os edificios e as infraestruturas resistam aos terremotos mais poderosos. O arquipélago de 125 milhões de habitantes sofre cerca de 1.500 terremotos todos os anos, embora a grande maioria seja moderada.
MAIOR TERREMOTO JÁ REGISTRADO NO JAPÃO
O terremoto mais poderoso registrado no Japão ocorreu em março de 2011 e também na costa nordeste do país. O tremor de magnitude 9, seguido por um tsunami, deixou cerca de 18.500 pessoas mortas ou desaparecidas.
O evento também destruiu três reatores da usina nuclear de Fukushima, no pior desastre nuclear desde Chernobyl.