Terrorista de ataque em Londres usava vários nomes, diz polícia

Ele provocou a morte de quatro pessoas antes de ser abatido.

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Khalid Masood, apontado como o autor do ataque em Westminster, em Londres, costumava utilizar vários nomes. O britânico de 52 anos recebeu ao nascer o nome de Adrian Russell Ajao, mas a polícia afirma que ele também era conhecido como Adrian Elms. Ele  provocou a morte de quatro pessoas antes de ser abatido pela polícia na tarde quarta-feira (22).

A rede britânica BBC apurou que ele alugou o carro utilizado para atropelar um grupo na Ponte de Westminster, perto do Parlamento, no início da semana em uma empresa no norte da cidade Birmingham. Masood dizia ser professor, mas ele nunca trabalhou como professor qualificado nas escolas estaduais de inglês, ainda de acordo com a BBC.

Pouco tempo antes do ataque, ele tinha entrado em contato a locadora para dizer que não precisaria mais do veículo. Depois disso, ainda está completamente obscuro o que o levou a lançar seu carro sobre a calçada. Depois de atropelar um grupo, ele correu com uma faca na mão e atingiu um policial, que não resistiu aos ferimentos. Masood foi baleado pela polícia e morreu.

Ele era conhecido da polícia. A primeira passagem de Masood pela polícia aconteceu quando ele tinha 19 anos, em novembro de 1983, por danos. Em 2003, ele foi apreendido com uma faca, mas nunca foi condenado por terrorismo.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que ele já tinha sido investigado por ter relações com iniciativas terroristas. "O que posso confirmar é que há alguns anos ele foi investigado pelo MI5 em relação a preocupações sobre extremismo violento. Ele era uma figura secundária. Ele não fazia parte do atual cenário da inteligência", declarou May no Parlamento. Não se sabe ao certo em qual estágio estava a investigação sobre Masood.

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