Chang Song-thaek, tio do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, foi comido vivo por 120 cachorros famintos, segundo o jornal de Hong Kong Wen Wei Po, afiliado ao Partido Comunista.
A informação foi divulgada pela rede de notícias americana NBC News que, no entanto, não conseguiu confirmá-la.
Chang foi executado no dia 12 dezembro de 2012, em circunstâncias não divulgadas, após um rápido processo de demissão e julgamento por um tribunal militar da Coreia do Norte.
De acordo com a publicação, Chang e cinco assessores mais próximos foram despidos, jogados em uma gaiola e atacados por 120 cães de caça que não comiam havia cinco dias.
Ainda de acordo com o jornal, Kim e seu irmão, Kim Jong-chol, supervisionaram a execução, que durou cerca de uma hora, juntamente a 300 outros funcionários. O Wen Wei Po acrescentou que Chang e os assessores foram "completamente devorados".
Segundo a NBC News, a publicação de Hong Kong, que denunciou a execução, tem atuado como um porta-voz do Partido Comunista da China. A divulgação pode ser um sinal da luta entre aqueles que querem permanecer engajados com a Coreia do Norte e os que gostariam de se distanciar do regime do atual líder.
Chang era visto como uma das principais lideranças do país. Por conta de seu parentesco e intimidade com o falecido líder Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un, muitos acreditavam que ele exercia grande influência sobre Jong-un.
O tribunal norte-coreano disse que Chang era "pior do que um cachorro" e que havia formado uma facção com objetivo de derrubar o governo.