A passagem do tufão Talas pelo sul do Japão deixou pelo menos 34 mortos e 55 desaparecidos, informou nesta segunda-feira a agência de notícias japonesa Kyodo. Além disso, 3,6 mil moradores estão isolados por causa de enchentes, deslizamentos e danos em estradas.
Forças de segurança japonesas temem que o número de vítimas ainda aumente nas seis províncias maia afetadas pelo Talas, já que ainda há possibilidade de deslizamentos de terra e pela dificuldade das forças de resgate de chegarem à população.
Segundo a Kyodo, o tufão pode ser o mais devastador do país nos últimos 20 anos. O novo primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, afirmou que será feito "tudo o que for possível" para resgatar moradores em áreas isoladas e procurar os desaparecidos.
Após atravessar a ilha de Shikoku e o sul da de Honshu, o tufão avança agora pelo Mar do Japão em direção nordeste, enquanto provoca fortes e chuvas em boa parte do arquipélago, onde 38 de 43 províncias se mantêm em alerta. Segundo a Agência Meteorológica do Japão, na manhã desta segunda-feira o Talas registrava ventos de mais de 100 km/h e se deslocava a 15 km/h.
Não houve registro de grandes danos às fábricas japonesas. A empresa Tokyo Electric Power Co. disse que a usina nuclear Fukushima Daiichi, destruída por um tsunami em março e localizada no leste do Japão, não foi afetada pela tempestade.