O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, informou em suas redes sociais nesta sexta-feira (26) que um avião da Copa Airlines, com ex-presidentes a bordo, não conseguiu decolar devido a um bloqueio do espaço aéreo venezuelano. Mulino afirmou que o voo, que transportava a ex-presidente panamenha Mireya Moscoso e outros ex-líderes, foi impedido de deixar o aeroporto de Tocumen enquanto permanecessem a bordo, devido à restrição imposta pela Venezuela.
“O avião da Copa que transportava o presidente Moscoso e outros ex-presidentes com destino à Venezuela não foi autorizado a decolar de Tocumen enquanto eles permanecerem a bordo, devido ao bloqueio do espaço aéreo venezuelano”, escreveu Mulino.
FECHAMENTO DE FRONTEIRAS
Na última semana, o governo venezuelano anunciou o fechamento de suas fronteiras terrestres, aéreas e marítimas para pessoas e veículos de imprensa até segunda-feira (29). A medida visa garantir a segurança das eleições presidenciais, marcadas para este domingo (28).
ELEIÇÕES VENEZUELANAS
A bordo do avião estavam também a ex-vice-presidente da Colômbia, María Lucía Ramírez, e o ex-presidente do México, Vicente Fox. O incidente ocorre em um contexto de crescente desconfiança internacional em relação ao processo eleitoral venezuelano. Durante a campanha, o presidente Nicolás Maduro alertou sobre a possibilidade de um "banho de sangue" e uma "guerra civil" caso não seja reeleito, além de ter rejeitado a presença de observadores internacionais para fiscalizar a votação.
BRASIL DESISTIU DE ACOMPANHAR ELEIÇÕES
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desistiu de enviar observadores para acompanhar as eleições da Venezuela. A decisão foi tomada como resposta às acusações do presidente Nicolas Maduro, que colocou em questão o sistema eleitoral brasileiro.
Com informações da Reuters via