Vietnã recupera objeto no mar, mas nega ser bote salva-vidas de avião que sumiu com 239 a bordo

Objeto amarelo foi localizado no mar na região de desaparecimento de voo

Voo da Malásia para China desapareceu com 239 a bordo | Reprodução
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Uma equipe de resgate do Vietnã recuperou nesta segunda-feira (10) um objeto amarelo que flutuava no mar e determinou que ele não era parte de um bote salva-vidas, como se suspeitou anteriormente, informou a autoridade de aviação civil do país. Havia a esperança de que o objeto fizesse parte do avião da Malaysia Airlines que desapareceu há dois dias com 249 pessoas a bordo.

"Foi recuperado o objeto, após aviso e pedido do centro de resgate da Malásia, 130 quilômetros a sudoeste da ilha de Tho Chu. O objeto foi identificado como uma tampa coberta de musgo de uma bobina de cabos", disse a Autoridade de Aviação Civil do Vietnã em seu site.

O órgão não especificou se o objeto fazia parte do avião, mas disse que irá enviar fotografias para seu centro de comando.

O Vietnã enviou dois helicópteros da ilha de Phu Quoc nesta segunda-feira para recuperar o item descoberto mais cedo por um avião de observação.

Até o momento, as operações de busca, que têm a participação de Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, Indonésia, Malásia, Cingapura, Tailândia, Vietnã e Nova Zelândia ainda não encontraram restos do aparelho.

O Boeing 777-200 decolou de Kuala Lumpur às 00h41 de sábado (hora local, 13h41 de sexta-feira no Brasil) e deveria aterrissar em Pequim seis horas mais tarde. Seu sinal no radar da Malásia foi perdido uma hora depois da decolagem.

O avião transportava 239 pessoas: 227 passageiros, incluídos dois menores, e 12 tripulantes malaios.

Investigações

O governo da Malásia abriu no domingo (9) uma investigação por terrorismo pelo desaparecimento do avião, no qual dois passageiros viajavam com passaportes roubados (um italiano e outro austríaco).

"Se (o desaparecimento) foi provocado por um problema mecânico ou por um erro do piloto, a responsabilidade é da Malaysia Airlines. Se foi um atentado, os controles de segurança do aeroporto de Kuala Lumpur devem ser punidos", afirma o Global Times.

Para o jornal oficial China Daily, "não é possível descartar a hipótese terrorista". Ao mesmo tempo, lamentou que as autoridades malaias e internacionais não tenham informado ainda a identidade dos passageiros com passaportes falsos.

Abdul Rahman confirmou que tem informações de que cinco passageiros despacharam a bagagem, mas não embarcaram na aeronave.

Mas a companhia aérea informou que, quando as ausências foram registradas, as bagagens foram isoladas, de acordo com o procedimento habitual.

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