Acusada de assassinar o próprio marido após derramar gasolina sobre seu corpo e atear fogo, Rajini Narayan teria dito a vizinhos que queria apenas queimar seus genitais por acreditar que estava sendo traída, segundo o site do jornal britânico ?Daily Mail?.
A mulher, de 46 anos, negou na terça-feira (28) à Suprema Corte da Austrália ter matado, em 2008, Satish Narayan, 47, com quem foi casada por 20 anos.
Durante o julgamento, Rajini disse que embora tenha sido abusada física e emocionalmente durante este tempo, ainda amava o marido como um ?Deus?.
Procuradores a consideram culpada pela morte do marido após despejar gasolina sobre suas costas e atear fogo com uma vela dada a ela por um vidente.
O fogo queimou 75% do corpo de Satish, que morreu no hospital semanas depois. O incêndio também se espalhou pela residência do casal em Unley, subúrbio de Adelaide, no sul da Austrália, causando sérios danos.
Segundo o procurador Tim Preston, ao escapar da casa com os três filhos do casal, Rajini teria dito a vizinhos: ?Eu fiz isso. Não foi uma acidente.?
A mulher também teria dito que o marido estava tendo um caso com outra e que ela só queria queimar o pênis dele, disse o procurador ao diário britânico.
No local, a polícia encontrou impressão de e-mails do marido para outra mulher.
A defesa de Rajini Narayan disse que mesmo sofrendo agressões do marido, a mulher nunca o denunciou porque ainda o amava. Ela teria perdido o controle ao encontrar os e-mails e um cartão de crédito feito para outra mulher.
?Foi uma reação numa fração de segundo?, disse a advogada Lindy Powell, segundo a qual, sua cliente ?perdeu totalmente o controle? após ser xingada pelo marido quando contou ter visto os e-mails.