Criticada por causa da divulgação de que estão recebendo dinheiro para a compra de paletós e podem ganhar até R$ 50 mil, os vereadores de Teresina, liderados por Teresa Brito (PV), entregaram na manhã de ontem ao procurador geral de Justiça do Piauí, Antônio Gonçalves Vieira, relatório de inspeção aos hospitais públicos de Teresina e propuseram em documento que seja reaberto o Pronto-Socorro do Hospital Getúlio Vargas (HGV), que foi reformado para ter clínicas de alta resolutividade e medicina de excelência.
A vereadora Teresa Brito disse que existe uma falta de regulação e organização. Declarou que hospitais com o HUT (Hospital de Urgência de Teresina) estão superlotados, mas o HGV está subutilizado em 40% de sua capacidade.
A proposta de reabrir o Pronto-Socorro do HGV foi rechaçada pela promotora de Justiça e coordenadora de Apoio ás Promotorias de Saúde, Cláudia Seabra. Ela disse que o Ministério Público não vê com bons olhos a proposta de reabertura do Pronto-Socorro do HGV feita pelos vereadores de Teresina.
?Dinheiro público foi gasto para reestruturar o HGV para que funcione como um Hospital de Clínica de Alta Complexidade e de Referência?, falou Cláudia Seabra.
Ela disse que técnicos da Secretaria Estadual de Saúde, da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e do Ministério Público, em visita ao Hospital Getúlio Vargas diagnosticaram que as obras atualmente paralisadas tenham um andamento para ontem e o HGV possa, de fato, estar com sua taxa de ocupação preenchida e não com uma taxa de ocupação de 50% para que as pessoas que precisam de atendimento no HUT de alta complexidade venham a ser referenciadas e atendidas no HGV e, assim, minimizar o problema da superlotação da urgência no HUT.