Israel amplia bombardeios ao Líbano: 274 mortos e mais de 1.000 feridos

De acordo com o Ministério da Saúde do país, que vive o dia mais sangrento do conflito, 727 pessoas ficaram feridas

Libaneses registram fumaça e destruição após ofensiva de Israel ao sul do país | Imagem: Reprodução
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O Ministério da Saúde do Líbano informou que 274 pessoas morreram e mais de 1.000 ficaram feridas após Israel realizar um ataque aéreo abrangente no país. Antes do ataque, as Forças de Defesa de Israel haviam alertado a população civil para se afastar "imediatamente" de supostas posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah. 

Esta segunda-feira (23) é o dia mais sangrento no Líbano desde o início do conflito em outubro de 2023. Conforme o governo libanês, as vítimas do ataque incluem mulheres, crianças e profissionais de saúde.

MAIS DE 300 ALVOS ATACADOS

Segundo os militares israelenses, mais de 300 alvos do grupo foram atacados. O bombardeio desta segunda-feira é o mais amplo territorialmente desde o início das hostilidades entre as duas partes, que começou há quase um ano, e o mais mortal no Líbano desde o início da nova onda de conflito em outubro de 2023. 

Os moradores das regiões do Líbano atacadas receberam mensagens de texto e de voz, enviadas por Israel alertando sobre a iminência dos ataques. O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou um "plano de destruição" executado por Israel.  

PRIMEIRO ALERTA EM QUASE UM ANO

Esse foi o primeiro alerta do tipo em quase um ano de conflito crescente entre Israel e Hezbollah. O aviso foi emitido após uma intensa troca de tiros no domingo (22), quando o Hezbollah lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel em retaliação ao bombardeio israelense que matou cerca de dez comandantes do grupo, incluindo um de alto escalão.

ESCOLAS SERÃO CONVERTIDAS EM ABRIGOS

O ministro do Interior do Líbano anunciou que escolas em Beirute, Trípoli e no sul do país serão convertidas em abrigos para atender ao "intenso deslocamento" da população. As aulas em escolas e universidades foram canceladas. O Ministério da Saúde também determinou o cancelamento de cirurgias eletivas em todos os hospitais para liberar espaço para os feridos dos bombardeios.

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