Marcada por comoção, e homenagens, foi celebrada na noite desta sexta-feira (19/02), na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Pedro II, a missa de sétimo dia da morte da Advogada Izadora Mourão, que foi morta com sete facadas no último sábado, 13, dentro de sua residência.
A missa foi presidida pelo Padre Oscar Almeida, e contou com a presença de amigos, familiares, e advogados que prestaram homenagens à Izadora. A mãe, Dona Maria Nerci e os filhos da vítima não participaram da celebração.
A advogada foi morta a facadas dentro de casa, e o irmão está preso como o principal suspeito de cometer o crime, a policia ainda investiga se a mãe, teve participação direta no crime.
O CASO
Izadora Mourão foi assassinada no momento em que dormia no quarto do irmão, na cidade de Pedro II. Em primeiro depoimento, a mãe e o irmão relataram que uma mulher identificada apenas como Maria teria entrado na residência para conversar com Izadora e em seguida cometido o crime. Mas, após investigações do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) concluiu-se que ninguém entrou na casa da advogada no dia do crime e que o jornalista João Paulo Mourão, irmão da vítima foi quem desferiu as facadas.
Em entrevista recente, o noivo de Izadora afirmou que eram constantes as brigas da família por dinheiro. "Vou usar as palavras que ela usava para falar comigo no dia a dia, o que ela me relatava com as palavras dela era que lá tinha brigas constantemente relacionada a questão de dinheiro porque ela me dizia que a mãe dela sempre falava que ia deserdar ela, que a casa de Teresina ia passar para o João Paulo, que o sítio que ela tinha era do João Paulo, que a casa de Pedro II era do João Paulo, que o hotel era do João Paulo, que ela tinha que procurar um cara rico porque ela não ia ter herança, todo dia tinha essa confusão. Quando eu me encontrava com ela, ela estava triste, eu perguntava o que era e ela relatava que tinha briga na casa dela, sempre teve esse atrito relacionado a questão financeira", relata.
Segundo ele, Izadora relatava que após a morte do pai, ficou desprotegida. "Fazia três meses que ela vinha me relatando isso, ela falou que essas brigas já vinham há muito tempo. Quando o pai dela era vivo o pai dela gostava muito dela, era o protetor dela, quando o pai dela morreu há um ano atrás ela ficou desprotegida, ai ficou a guerra em cima dela", disse.
CONFIRA A ENTREVISTA DA MÃE DA ADVOGADA DOIS DIAS APÓS O CRIME: