O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta sexta-feira (5) que deve acabar com o horário de verão já neste ano. O presidente deu a declaração durante café da manhã com jornalistas convidados no Palácio do Planalto.
Segundo Bolsonaro, “está quase batido o martelo” sobre o tema. “Não teremos horários de verão este ano, está quase certo”, disse.
No horário de verão, parte dos estados do país adianta o relógio em uma hora, geralmente entre os meses de outubro e fevereiro. O objetivo é economizar energia elétrica, retardando o início da noite e, assim, diminuindo, por exemplo, o acionamento de lâmpadas.
O fim do horário de verão chegou a ser avaliado em 2017 pelo governo do ex-presidente Michel Temer, depois que um estudo do Ministério de Minas e Energia apontou a queda na efetividade do horário especial, já que o perfil de consumo de energia não estava mais diretamente ligado ao horário e sim à temperatura, com picos de consumo nas horas mais quentes do dia.
História
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931-1932, pelo então Presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase seis meses, vigorando de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.
No verão seguinte, a medida foi novamente adotada, mas, depois, começou a ser em períodos não consecutivos. Primeiro, entre 1949 e 1953, depois, de 1963 a 1968, voltando em 1985 até agora.
O período de vigência do horário de verão é variável, mas, em média, dura 120 dias.