Jair Bolsonaro nomeia desembargadora Liana Chaib como ministra do TST

Em edição extra do Diário Oficial da União, o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) nomeou a célebre desembargadora piauiense.

Liana Chaib | Divulgação
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Em edição extra do Diário Oficial da União, o presidente da República  Jair  Bolsonaro  (PL)  nomeou  a  célebre desembargadora piauiense  Liana  Chaib  como  nova  ministra  do  Tribunal  Superior do Trabalho. Na última semana a sua indicação havia sido aprovada  no  Plenário  do  Senado. Liana  é  natural  de  Teresina  e  tem mais de duas décadas de atuação no TRT da 22ª região. É a primeira piauiense a assumir o posto na Corte do Trabalho em 81 anos de história do TST. 

No último dia 22 Liana Chaib foi sabatinada pelos parlamentares. Durante a sabatina, a magistrada foi questionada sobre a eficiência do Judiciário, indicando ser a favor de medidas que ajudam a dar celeridade na tramitação dos processos.

"Sou uma entusiasta das medidas para desafogar o Judiciário, sou uma entusiasta das conciliações, nós temos uma mentalidade de litigância, falta-nos também a questão da confiabilidade, porque não fazer as nossas conciliações antes mesmo de chegar ao Judiciário, com os servidores da nossa Casa, habilitando-os, falta essa cultura, mas nós estamos caminhando com o novo CPC. Mas de já digo que sou uma entusiasta desse tipo de iniciativa que precisamos trazer para o nosso Judiciário não chegar ao colapso".

Segundo o TST, essa é a segunda vez na história do Tribunal que a lista foi composta apenas por mulheres. De um total de 25 candidatos, sendo 19 homens e 6 mulheres, foram escolhidas as três desembargadoras.

Currículo

Liana Chaib é Doutora e Mestre em Direito Constitucional. Graduou-se em Direito em 1984, na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Foi nomeada no TRT da 22ª Região em 2001. Foi presidente da corte por duas oportunidades e havia sido juíza do Trabalho.

A desembargadora também é professora de Direito Administrativo na Universidade Estadual do Piauí e é membro da Academia Piauiense de Letras Jurídicas, ocupando a cadeira de número 21, que tem como patrono seu pai, o jurista Jorge Azar Chaib,  que foi fundador da academia e faleceu em 2010. 

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