A jovem de 19 anos que sobreviveu depois de sofrer um estupro coletivo e ser enterrada viva na cidade de Pacoti, no Ceará, continua internada nesta terça-feira (5) e tem surtos, segundo a direção do Instituto Dr. José Frota.
Ela apresenta confusão mental e reconhece apenas a mãe. Um exame de tomografia revelou que ela possui uma contusão hemorrágica por conta de um traumatismo craniano. Ela está em observação e deve repetir os exames nos próximos dias. Ainda não há previsão de alta médica.
Uma irmã da vítima a encontrou em uma cova rasa no dia 22 de fevereiro. A jovem teria saído de casa para lavar roupa, mas como demorou em retornar, a irmã saiu para procurá-la. Ela contou que viu apenas uma mancha de sangue no local em que a vítima deveria estar e começou as buscas na região. Ela avistou depois de duas horas de procura o pé da irmã para fora da cova rasa. O corpo dela estava todo coberto por folhas.
A vítima acordou somente no dia seguinte e contou à polícia o que aconteceu. Ela tem um filho com o suspeito e o motivo da agressão seria a cobrança por pagamento de pensão.
A Justiça do Ceará decretou a prisão preventiva dos três suspeitos de envolvimento no caso na segunda-feira (5). Ninguém ainda foi preso.