Assim que uma mulher menstrua, uma coisa que muitas ginecologistas recomendam é usar um anticoncepcional “para regular o ciclo“. A intenção pode ser boa e também acaba evitando muita dor de cabeça quando a menina começa a vida sexual e não quer correr o risco de uma gravidez indesejada. Porém, muitos médicos esquecem de falar sobre um problema oculto do medicamento: o aumento do risco de trombose.
Geralmente, quando a menina não é fumante e não tem histórico do problema na família, o risco de trombose será mínimo. Mas “mínimo” significa que ele ainda existe, embora muitos profissionais deixem de fornecer informações adequadas sobre o assunto às pacientes.
Recentemente, a jovem Juliana Pinatti Bardella relatou em seu perfil do Facebook as consequências do uso do anticoncepcional em sua vida: ela sofreu uma trombose cerebral e precisou passar três dias na UTI. A publicação em que ela conta o ocorrido teve mais de 200 reações e foi compartilhada por mais de 63 mil pessoas na rede social.
O caso de Juliana é raro, foi uma exceção. Mesmo se informando sobre o assunto e não tendo nenhum fator de risco, ela acabou tendo uma trombose. De qualquer forma, o problema na maioria das vezes reside na falta de acompanhamento médico enquanto se usa o anticoncepcional – e pode ser combatido com muita informação.