A Justiça federal norte-americana determinou, nesta sexta-feira (16), que a Casa Branca devolva a credencial de imprensa ao jornalista Jim Acosta, da CNN, retirada no dia 7 de novembro. A medida foi tomada depois que o repórter discutiu asperamente com Donald Trump. O conflito teve origem no momento em que Acosta perguntou se o presidente havia “demonizado os migrantes” durante a campanha para as eleições.
A emissora já havia ingressado com uma ação contra a suspensão e disse que o correspondente da Casa Branca, Jim Acosta, tem sido alvo frequente de críticas de Trump.
A Associação de Correspondentes da Casa Branca tinha considerado inaceitável a medida tomada pelo Executivo norte-americano.
“A Associação de Correspondentes da Casa Branca se opõe fortemente à decisão da administração Trump de usar credenciais de segurança do serviço secreto dos Estados Unidos como uma ferramenta para punir um repórter com quem tem um relacionamento difícil”, reagiu o grupo em um comunicado. “Exortamos a Casa Branca a reverter imediatamente esta ação frágil e equivocada”, acrescentou.