Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio decreta soltura de Leonardo Gryner, ex-diretor de operações do comitê Rio 2016 e braço-direito do ex-presidente do comitê e do COB Carlos Arthur Nuzman que teve sua prisão decretada no último dia 9 de outubro.
Ele estava preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica e deixou o local por volta das 8h deste sábado (14)
.Gryner foi preso na última quarta-feira (5), em sua casa, na operação Unfair Play onde, segundo investigadores, as provas colhidas na primeira etapa da Unfair Play apontaram evidências de que Nuzman e Gryner foram os responsáveis por fazer ligação entre o esquema de propinas de Cabral e membros africanos do COI, por meio de Athur Soares.
Eles são acusados de fazer o intermédio da compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse o sediador das Olimpíadas de 2016.
O juiz Bretas, na revogação da prisão, argumentou que "não mais subsistem os motivos que ensejaram a prorrogação da prisão temporária do investigado". Na ocasião da prorrogação da prisão temporária de Gryner, o juiz escreveu que havia "possibilidade de o investigado exercer o seu poder de influência em detrimento do andamento das investigações, estas ainda dependentes da análise de vasto material arrecadado e outro ainda não obtido do COB".
Gyner também foi diretor de Comunicação e Marketin da candidatura do Rio à sede olímpica, e teve encontros com o filho do ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo, suspeito de ter recebido propina para votar no Rio de Janeiro como sede dos jogos.