Justiça condena promotor de MG a 22 anos de prisão por matar a esposa

A condenação aconteceu na última quarta-feira (29), em uma sessão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).

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André Luiz Garcia de Pinho foi julgado e condenado a 22 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado de Lorenza Maria Silva de Pinho, esposa do preso. André era promotor de Justiça e passou por um julgamento que somou cerca de 10 horas.

A condenação aconteceu na última quarta-feira (29), em uma sessão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). 

Justiça condena promotor de MG a 22 anos de prisão por matar a esposa

Além da morte da esposa, o ex-promotor foi condenado a um ano de prisão por omissão de cautela, por ele ter escondido uma arma de fogo no quarto do filho de 16 anos.

Na audiência, compareceram cerca de 20 desembargadores do Órgão Especial, com a presidência da sessão do vice-presidente do TJ-MG, o desembargador Alberto Vilas Boas.

Foi julgado por unanimidade que André Pinho cometeu o crime de homicídio triplamente qualificado. Isso significa que o acusado usou de meio cruel, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e em contexto de violência doméstica (feminicídio). Além disso, foi citado que a intoxicação foi causada pela mistura de medicamentos e bebida alcoólica, somado à asfixia mecânica causada por esganadura.

André Pinho deverá cumprir a pena de 22 anos em regime fechado, tendo a prisão preventiva mantida sem possibilidade de recorrer em liberdade. Segundo a decisão, ele somente perderá o cargo caso seja eventualmente decretado em Ação Civil Pública ajuizada com tal objetivo.

Lorenza Maria Silva de Pinho foi assassinada no dia 2 de abri de 2021 no apartamento onde morava o casal com os cinco filhos, no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte.

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