Justiça determina liberação de R$ 780 mil para a Serra da Capivara

O recurso estava bloqueado e a ação foi ajuizada pela OAB.

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A Justiça Federal no Piauí, Subseção Judiciária de São Raimundo Nonato, em sentença proferida pelo juiz federal Pablo Enrique Carneiro Baldivieso, determina a liberação dos recursos bloqueados para  conservação do Parque Nacional da Serra da Capivara, tendo sido liberada imediatamente a quantia equivalente a R$ 782.485,00.

O magistrado estabeleceu, ainda: o desmembramento do processo, passando a constar em autos separados e autônomos o cumprimento provisório da sentença; a intimação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da UNIÃO para cumprimento da sentença judicial, nos termos do art.536 do Novo Código de Processo Civil. 

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Além da liberação dos valores bloqueados em favor da FUMDHAM, sob supervisão do ICMBio, no importe de R$ 782.485,00, de demais recursos que sejam necessários, mediante elaboração de nova planilha com novos gastos atualizados; que os valores sejam gastos somente em despensas com pessoal, material de consumo e manutenção em infraestrutura; que o ICMBio e Ministério Público Federal fiscalizem o cumprimento dos gastos; a intimação dos réus sobre essa decisão, bem como do relator do Agravo de instrumento de nº 0021069-64.2016.4.01.0000;

A intimação dos autores/apelados para apresentarem contrarrazões ao recurso de apelação. A ação foi ajuizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional do Piauí contra a União. 

A secretária adjunta da OAB-PI, Élida Franklin, comemorou a decisão e afirmou que a Instituição continuará acompanhando até a execução definitiva da sentença, reforçando a necessidade urgente dos recursos para a manutenção do Parque.

“Essa quantia é tão somente para a manutenção ordinária do Parque. Foi uma batalha árdua, ainda temos um longo caminho pela frente até a execução definitiva. Mas estamos motivados pela relevância desse nosso patrimônio e tudo o que ele representa”, disse a diretora da OAB-PI.

Já para o conselheiro federal Celso Barros Neto é uma vitória da OAB por um pleito de toda a sociedade brasileira em dar as condições de manutenção do parque. “Estivemos com Niède Guidon e à sua preocupação era alarmante e percebemos que a Ação era essencial. Esperemos que agora seja estabilizada a situação do Parque", finalizou.

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