Justiça manda soltar mulher que mora no McDonald's e a proíbe de frequentar o local

Na audiência de custódia, a juíza determinou que a gaúcha Susane Paula Muratoni Geremia, presa por injúria racial, cumpra três medidas cautelares; saiba quais

Mulher que mora em McDonald's é solta após prisão por injúria racial | Reprodução/Internet
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A gaúcha Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, presa nesta sexta-feira (30) por injúria racial, foi liberada provisoriamente pela Justiça em audiência de custódia realizada na tarde desse sábado (31). Suzane é uma das mulheres que moram há sete meses no Mc Donald's do Leblon , na Zona Sul do Rio. 

Alegando a gravidade do caso, a juíza Ariadne Villela Lopes destacou a sentença de que a ré é primária e aplicou medidas cautelares para serem cumpridas.

PROIBIÇÃO

Entre as medidas impostas, Susane está proibida de frequentar o Mc Donald's do Leblon por dois anos e deverá comparecer todo o mês na Justiça para informar e ocasionar suas atividades. Ela também foi proibida de manter contato com a vítima por dois anos, por qualquer meio, e deve manter distância mínima de até 500 metros

“Em que se pese a gravidade dos fatos narrados no termo de declaração da vítima e das testemunhas, verifica-se que a custodiada é primária e idosa, de maneira que, considerando esta circunstância, deixo de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva. , necessidade entenda a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão", disse a juíza na sentença.

CASO DE INJÚRIA RACIAL 

Antes da audiência de custódia, Susane no sábado para o presídio feminino de Benfica, na Zona Norte, após ter alegado que passou mal quando foi encaminhada para a carceragem da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), na sexta-feira (30). Sua filha Bruna, no entanto, foi liberada após diligência na delegacia, mas esteve no sábado na unidade acompanhando a mãe.

Segundo testemunhas, uma mulher acompanhada da filha adolescente entrou no Mc Donald's do Leblon, na sexta, para comprar um lanche e fez fotos das duas mulheres, que são gaúchas e estão vivendo na lanchonete desde abril de 2024. Bruna e a mãe ficaram se irritadas com a situação é dita palavras de cunho racista contra os dois clientes, que chamaram a polícia.

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